TRATAMENTO DO GLAUCOMA
O glaucoma consiste numa doença degenerativa que afeta o nervo ótico e que pode provocar diminuição progressiva e indolor da visão.
Caracteriza-se, numa fase inicial, pela perda de visão periférica. À medida que a doença avança, a perda de visão vai progredindo, atingindo desta forma a perda de visão central numa fase terminal.
O glaucoma é uma das principais causas da cegueira em Portugal, sobretudo entre as pessoas mais idosas. É uma doença do nervo ótico que surge com o aumento da pressão intraocular – pressão interna do olho. Esse nervo ótico é responsável por levar até ao cérebro as imagens que vemos e quanto maior for a pressão dentro do olho, maior é a possibilidade de lesionar o nervo ótico.
Não existe cura para o Glaucoma, no entanto numa fase inicial, pode-se realizar tratamentos não para recuperar a visão perdida, mas para impedir o seu agravamento.
O tratamento faz-se com medicamentos de aplicação tópica (gotas ou gel) que baixam a pressão intra-ocular. Em alguns casos pode ser necessário aplicar mais do que um colírio para uma maior eficácia terapêutica.
Quando o tratamento farmacológico não é suficiente recorre-se a laser ou cirurgia, dependendo da progressão da doença (perda de acuidade visual, alteração do campo visual e lesão do nervo ótico).
Com qualquer tipo de glaucoma, os exames periódicos são de grande importância para prevenir a perda de visão, sendo que o glaucoma pode piorar, sem que se tenha conhecimento, e o tratamento poderá ser mudado com o tempo.
Em regra geral, as lesões provocadas pelo glaucoma não podem ser revertidas. Colírios (medicamentos concebido para serem aplicado nos olhos, composto por água e outros componentes, cujo objetivo é humedecer o globo ocular), remédios e intervenções cirúrgicas são prescritos a fim de prevenir ou deter a ocorrência de mais lesões.
– Medicamentos
O glaucoma costuma ser controlado por meio de colírio aplicado várias vezes por dia, às vezes combinado com comprimidos. Tais medicamentos diminuem a pressão ocular, seja ao retardar a produção de fluído aquoso dentro do olho, seja através da melhoria do fluxo que sai do ângulo de drenagem.
Para o bom funcionamento destes medicamentos, é preciso tomá-los de forma regular e continuamente. Também é importante informar todos os seus médicos sobre os medicamentos que está a tomar. Os remédios específicos para o tratamento do glaucoma podem ter efeitos secundários e o seu oftalmologista deve ser informado imediatamente, se achar que está a desenvolver efeitos secundários.
Alguns efeitos secundários que os colírios podem causar:
– sensação de ardor;
– olhos vermelhos;
– visão nublada;
– dor de cabeça;
– alterações do pulso ou do batimento cardíaco
– respiração.
Alguns dos medicamentos podem ainda causar:
– formigueiro nos dedos da mão e do pé;
– sonolência;
– perda de apetite;
– irregularidade intestinal;
– cálculos renais
– Cirurgia a laser
O tratamento com cirurgia a laser pode ser eficaz para diferentes tipos de glaucoma. Costuma-se empregar o laser de duas maneiras:
– No glaucoma de ângulo aberto, o laser serve para aumentar a drenagem de humor aquoso (trabeculoplastia) para ajudar a controlar a pressão ocular.
– No glaucoma de ângulo fechado, o laser cria um orifício na íris (iridotomia) para melhorar o fluxo de fluido aquoso para o local de drenagem.
– Cirurgia operatória
Quando a cirurgia é necessária para controlar o glaucoma, o seu oftalmologista utiliza instrumentos miniaturizados para criar um canal de drenagem para que o fluido aquoso saia do olho, de forma a que esse novo canal ajude a baixar a pressão.
Embora as complicações da cirurgia moderna do glaucoma raramente sejam graves, elas podem ocorrer, assim como em qualquer intervenção cirúrgica. A cirurgia apenas é recomendada se o seu oftalmologista acreditar que o melhor tratamento a aplicar seja operar, para evitar que o nervo ótico possa continuar a ser lesado.
O tratamento do glaucoma exige que você e o seu oftalmologista formem uma equipa. O seu oftalmologista pode receitar o melhor tratamento para o glaucoma, mas passa por si certificar-se de que aplica o colírio e toma os medicamentos, tal como são receitados.
Nunca pare de tomar os medicamentos ou troque a receita, sem antes consultar o seu oftalmologista. Exames e testes de visão frequentes são vitais para verificar qualquer alteração nos seus olhos. Lembre-se de que se trata da sua visão, e deve fazer a sua parte para conseguir preservá-la.
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